"Como a convicção move a ignorância"
- Hugo Duarte
- 5 de ago. de 2015
- 1 min de leitura
A cada decisão política feita no Brasil vemos reações diversas do povo, todas guinadas por suas orientações políticas que se limitam ao lado direito ou esquerdo do muro do radicalismo, mas com situações iguais a qual vivemos, escolher um lado nesse muro não é a decisão mais sábia a se fazer.
O ser humano necessita se sentir acolhido por um grupo, a nossa vontade de se identificar com algo é muito forte, afinal, o que seria mais interessante: Pesquisar tudo sobre o projeto do candidato e seu histórico ou escolher uma bandeira na qual você mais se identifica e defende-la acima de tudo? Bom, as redes sociais mostram claramente o resultado e parece que a ausência de um bom futebol na seleção brasileira nos deixou mais dispostos a torcer por políticos nessa eleição. Um banho de fanatismo que deixa até evangélico fervoroso assustado, troca de ofensas e exposição de preconceitos foram coisas normais, o show acontecia e os marqueteiros dos candidatos faziam a festa com seus soldados on-line.
O caos político se torna o cenário perfeito para novas caras aparecerem, candidatos que vestem uma ideologia radical acabam chamando a atenção de grupos específicos e o show de politicagem se torna uma cortina de fumaça para o jogo de interesses que decide cada passo no rumo do nosso país. E a pergunta que fica é, nesse jogo de politicagem devemos ser o jogador de um partido ou o juiz da partida?

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